Sobre o filme: O Fabuloso Destino de Amélie Poulain
Oi, tudo bem? Vamos assistir a um filme juntos? Ah, antes de dar play, prepare a pipoca ou o brigadeiro. Ou os dois. Ou outra coisa. Qualquer coisa que te dê prazer.
Escolhi “O Fabuloso Destino de Amélie Poulain”, que começa no dia 3 de setembro de 1978, em Montmartre, Paris, quando o espermatozóide do pai de Amélie fecunda o óvulo de sua mãe, enquanto, naquele mesmo segundo, tantas outras coisas aconteciam por Paris.
A menina, então, aparece brincando, em cenas lindas e bem infantis, coisas que todos nós fazíamos, como tirar cola do dedo ou assoprar um rolo de serpentina. É poesia filmada. Ainda no início, vamos sendo apresentados aos personagens principais, com o detalhamento dos pequenos prazeres que cada um tem.
No dia 31 de agosto de 1997, enquanto estava tirando a maquiagem, a televisão anuncia a morte de Lady Di. Seu susto faz com que a tampa do demaquilante caia, corra o chão do banheiro e derrube um ladrilho, de onde surge um buraco com um tesouro escondido: uma caixinha antiga, repleta de objetos e memórias - de alguém que não conhece, ainda.
Quando, em busca do dono da caixinha, ela sente outro prazer: o de ajudar as pessoas a sentirem suas melhores emoções (ou, em alguns casos, as piores). Enquanto segue a vida providenciando bons momentos para todos que a cercam, nota que a sua solidão era compensada e preenchida pelos encontros e sentimentos de outras pessoas.
Estamos, contudo, falando de um filme francês, romântico em cada detalhe. É claro que, num determinado ponto, Amélie encontra alguém que chama a sua atenção e, enquanto segue sentindo prazer em proporcionar sentimentos para família, amigos e conhecidos, com um pouco de vergonha, é verdade, também persegue a sua própria alegria.
O filme tem pouco mais de 2h, foi lançado em 2001 e é uma dança de ballet, uma poesia, uma verdadeira obra de arte. É singelo, faz o tempo passar rápido, faz a gente entender que tem tanta coisa linda na vida que está bem ali na nossa cara, mas a gente acaba deixando passar.
Seguimos na campanha contra spoiler, mas querendo saber o que achou desta sessão – e qual outro prazer te acompanhou durante o filme: foi a pipoca ou o brigadeiro? Ah, e conta pra gente também se tem mais algum filme que você recomenda, queremos continuar passando nossas impressões por aqui. Será um prazer.
