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Sobre o polêmico vídeo da Ana Hickmann e seu marido

A gente, por aqui, está sempre ligada no que está acontecendo no momento, no mundo todo. Na semana passada, a apresentadora, modelo e empresária Ana Hickmann postou no seu canal no YouTube, um vídeo cujo título é: “50 fatos sobre o Alê Correa”, seu marido.

Gerar conteúdo interessante e importante é mesmo uma tarefa difícil. As pessoas famosas estão migrando da televisão para a internet com o objetivo de se aproximarem do seu público e engajá-los, pois, a cada dia, muitas pessoas estão deixando de assistir à programação na já quase obsoleta telinha.

Para manter o público fiel, o conteúdo de muitos desses vídeos são curiosidades e fatos sobre a própria vida destes rostos conhecidos, que vieram do offline para o online e, portanto, já têm os seus fãs. Este vídeo que estamos falando, por exemplo, tem mais de 390.000 visualizações.

Logo nos primeiros minutos, seu marido ri e debocha do penteado utilizado de um jeito tão escandaloso que não convence. Ele chega a lacrimejar, mas não aparenta estar achando graça.

Ao longo do vídeo, ele se afirma: pegador, bem dotado, inteligente. Não se acha, tem certeza. A impressão que passa é de quem precisa se reafirmar a todo instante – estaria ele inseguro consigo mesmo, tendo uma mulher tão poderosa, linda e inteligente ao seu lado?

Pode ser, porque mais ao final do vídeo, o que ele faz é chamá-la de porca, o que pode, sim, ser apenas uma brincadeira íntima entre o casal e não vemos problema nenhum nisso. Porém, a intimidade precisa ser resguardada, afinal de contas e, quando um material assim cai na internet, pro mundo inteiro, dá muito pano para a manga – e foram eles que decidiram liberar o material, sendo de sua responsabilidade tudo que foi dito ali.

Agora, queremos fazer algumas provocações: é responsável que um cara, nos dias atuais, queira a todo instante promover-se com adjetivos e situações em que se coloca como superior ao debochar de amigos e da esposa, num veículo que atinge milhares de pessoas, crianças e adolescentes, inclusive?

É responsável abrir (caso esta seja mesmo e não dá para saber, porque realmente não convence) a intimidade do casal assim desse jeito? As nossas vidas precisam realmente estar tão publicadas? Isso é real? O que ali era real?

São provocações que não saem da nossa mente, por aqui. Por que a equipe de edição não tirou partes que a própria Ana pede no vídeo para serem editadas? Eles estão precisando tanto assim de engajamento que se submetem a qualquer tipo de exposição?

Por que algumas mulheres estão se submetendo a isso? Insegurança? Necessidade de exposição? Qual o tipo de mensagem que isso passa para mulheres que se veem infelizes em relacionamentos, aparentemente, vazios? O que você acha? Estamos querendo debater por aqui.

Acreditamos que o diálogo é o caminho para a empatia e, com respeito e sem julgamentos, queremos ler a sua opinião. O que você pensa sobre este tipo de conteúdo?